Estamos encerrando um ano que provavelmente ficará marcado na história como o ano da virada. Não aquela virada de mesa para vencer o jogo, para reescrever a história para orgulhar nossos netos. Foi um ano para ficar naquele cantinho das coisas ruins da memória. Aquelas que nos dão vergonha e que não queremos contar nem num papo de boteco. Um ano em que empobrecemos. Foi em 2013 que nosso homem mais rico, aquele que garantia que seria o maior do mundo, saiu da lista dos bilionários. Com a queda das empresas de Eike Batista, veio abaixo o Índice Bovespa, o otimismo dos brasileiros, a opinião pública sobre a condução macroeconômica, o real perante o dólar e qualquer percepção positiva de investidores estrangeiros. Para o futuro, especula-se que venham abaixo a nota de crédito do país, os mercados imobiliários, o emprego e o consumo, caso a inflação não caia antes disso tudo. Especialistas cogitam também a queda do grau de investimento do país. Neste ano, brasileiros no exterior passa...